terça-feira, março 18

Ismael Beah

Para muitos, este nome não diz absolutamente nada. É apenas isso mesmo: um nome.
Por detrás desse nome existe uma história. Uma história infelizmente feliz.
«Caminei dois dias inteiros sem dormir. Parei apenas nos ribeiros para beber água. Sentia que alguém andava atrás de mim. Muitas vezes, a minha própria sombra assustava-me e fazia-me correr durante quilómetros. Tudo parecia estranhamente brutal. Até o ar aparentava querer atacar-me e partir-me o pescoço. Sentia que tinha fome, mas não sentia apetite para comer nem forças para procurar comida. Passara por aldeias incendiadas onde os cadávares de homens, mulheres e crianças de todas as idades se encontravam espalhados como folhas no chão após uma tempestade.»
Por vezes fico triste, a realidade consegue ultrapassar a ficção.

6 comentários:

Anónimo disse...

mais um tema interessante no teu blog


Gi

Anónimo disse...

vou enviando uns comentários para, que pelo menos tenhas um de vez em quando

Gi

António Bento disse...

empresta-me o livro, please ... se puderes.
ab

Unknown disse...

Um dos livros que li no ultimos temos que mais mexeram comigo. A realidade "lá fora" doi mais do que nos pudemos alguma vez imaginar e faz-nos sentir mesmo muito pequenos.

o Editor disse...

Amigo Bento,
Infelimente não te posso emprestar o livro porque o livro foi requisitado na Biblioteca e já o entreguei.
Mas se queiser posso requistá-lo novamente.

Anónimo disse...

É quase impossivel de se acreditar que haja alguém tão impiedoso como nos fala Samuel. O horror da guerra civil. Onde os homens tornam-se animais (eles que me desculpem pela comparação)ou coisas sem piedade, sem amor, sentindo muito prazer em ver pessoas sofrerem e satisfação com o medo e o panico que provocam. E pior é que isto acontece todos os dias basta sentar em frente a televisão.