quinta-feira, novembro 27

Caos

A minha vida anda um caos...
A casa está imunda. A s garafas para colocar na reciclagem já ultrapassam 1 metro de altua. A roupa está toda por lavar, mesmo aquela que nunca uso porque não gosto dela. Esta semana já tive de ir comprar roupa 2 vezes (mas não se preocupem não ando a vestir boxer e meias usadas). O bom da história é que com roupa nova "Sinto-me giro!", mas deve ser só "ilusão óptica mental". O frigorifico anda vazio, a senhora do mini-preço deve pensar que eu já não moro na zona. Não janto em casa há semanas. A televisão nem sem se ainda funciona. No benfica já nem sei quem são os titulares. A útima vez que li alguma coisa sobre a crise financeira, o Barack Obama ainda não tinha sido eleito presidente dos EUA. Os treinos têm sido esporádicos, com excepção de 2 treinos que fiz às 6.45 da manhã (ainda é de noite quando começamos), ou seja, a preparação para Sevilha está atrasada. Na escola tenho faltado a algumas aulas, principalmente a EP. Hoje recebi duas notas, tive 9 no teste de EP e 20 num mini-teste de TC (mas "amigos" não se entusiasmem porque esse teste apenas conta 5% da nota final). Na quinta, tenho o 3º teste de TC e não "vejo um boi" de funções computáveis co-semidecidíveis. Vai ser um desastre! Fui ver o concerto de Blonde Red Shoes e gostei muito, embora desconhece-se a maioria das músicas da banda. No final, ainda recebemos um autógrafo e um coração nos bilhetes. O H. foi para o meio das "pitas" sacar autógrafos e eu recebi um coração do gajo da banda (cabr... do H.) e o H. um coração da miuda da banda. Não posso sair com o H. o gajo "embebeda-me" sempre! No fds fui para T... e foi altamente, estava o pessoal todo, parecia o jantar de natal. Só tive pena que a A. tivesse ficado em L... As férias continuam adiadas, mas gostava de ir com o G. e a X. à India, tenho de me organizar. A passagem de ano espero que alguém esteja a tratar do assunto. E acho que é tudo.

quarta-feira, novembro 19

As coisas que ando a perder...

Foto: autoria A.
Cozinheiro: Gr.

segunda-feira, novembro 17

É tudo uma questão de expectativas...

"Nunca devemos voltar aos locais onde fomos felizes".
Não sou o autor desta frase (julgo que a frase original é ligeiramente diferente) mas sempre associei-a a uma questão de expectativas.
Quando experimentamos algo de novo, se gostamos, temos a tendência para repetir. Mas, o sabor da 2ª vez é sempre diferente do sabor da primeira , normalmente menos saboroso, menos desconhecido, mais normal. É por isso que não gosto de repetir "cromos". Se gostei muito da 1ª vez, prefiro não repetir. Gosto de ficar com a sensação "original", com a recordação do sabor "imaculado".
Da segunda vez já "comparamos", já colocamos "defeitos", já não ficamos "supreendidos", somos "racionais" e não "emocionais". Criamos expectativas elevadas que impossivelmente serão concretizadas. Normalmente, nesse segundo "encontro" saímos desapontados. Esse "algo" perde o "encanto", desaparece a sua "inocência", torna-se mais "superficial".

Nos últimos dias tentei contrariar essa "frase" pois fui ver o concerto de Nouvelle Vague, o concerto de SigurRos e o filme baseado no livro "Ensaio sobre a cegueira". Gostei dos três. Gostei muito. Mas nunca consegui "estar dentro" de nenhum deles, nunca consegui olhar sem a "lente" das expectativas. Por momentos gostaria de ser diferente, de conseguir repetir "cromos" como se fosse a 1ª vez.

quinta-feira, novembro 13

Ao cuidado do Encarregado de Educação

Caro encarregado de educação,

Venho por este meio informar de que o aluno "editor" teve no 1º exame de Teoria de Computação (realizado em Outubro) 8,33 valores. Sendo que o resultado deste exame equivale a 30% da nota final da cadeira. O aluno realizou na semana passada o 2º exame (que "supostamente correu bem"). Aconselha-se que o aluno estude um pouco mais, principalmente, durante a semana. O aluno é assíduo (embora pouco pontual), mas deve aumentar a sua participação oral nas aulas e "abandonar" as últimas filas.

segunda-feira, novembro 10

Ainda estou a bater mal...

No sábado, fui com a a. assistir à peça Navalha na Carne no Teatro Amélia Rey Colaço em Algés. Ficamos na 1ª fila, tal como recomendado por um dos actores (amigo da a.), porque algumas das cenas são passadas no chão do palco.
Tenho uma "imagem " de mim, como alguém "pouco influênciável, em situações de stress ou de violência". Raramente, desvio o olhar ou fico perturbado quando assisto a "imagens fortes".
Mas nos primeiros 10 minutos da peça, tive de me mentalizar, "P... mantém-te calmo. Isto é só encenação!" Mantém-te calmo, se não, ainda te levantas e vais separar os actores no meio do palco!". E toda a peça, desenrola-se nesta permanente tensão...
Foi espectacular... sem dúvida a melhor peça que alguma vez assisti...