Reveillon 2008/2009

Depois de muita indefinição sobre o local da passagem de ano, decidimos por uma república em Coimbra ("Solar residência dos alunos açoreanos"). A proposta era tendadora... uma república, 40 pessoas, quase todas desconhecidas, música boa, pista de dança, álcool, etc. Mas a festa do ano passado tinha sido muito boa, logo existe sempre a comparação!
Cheguei quase à meia-noite pois trabalhei nesse dia. Por pouco não festejei a meia-noite na A1. Quando cheguei "agarrei-me" a uma mini e ao caldo verde.

Ainda estava a comer o caldo verde e já estava a ser servido um jantar tipicamente estudantil: massa cotovelo com camarões (pequeninos). Como sou alergico a camarão, apenas comi a massa. Quando passámos para o segundo prato (chanfana de borrego em vinho d´alho, outro prato tipicamente estudantil) a cerveja acabou. Passamos então para o vinho (barato e em pacotes de 3 litros). Este também não durou muito. Comecei a "temer"a festa! Ainda não era meia-noite e já estavamos agarrados ao gin e ao vodka.
Sem que nada fizesse prever, começaram a fazer a contagem para as 00.00.
00.00 os beijos e abraços da praxe (neste caso a praxe não académica).
Quanto às "passas"(de uva, porque das outras não sou apreciador) apenas comi 3, pois descobri que me enganaram e deram 13 passas! Número azarento.
5 minutos depois começa a azáfama para retirar da sala a mesa onde jantamos (que era uma mesa de ping-pong). Depois do espaço "limpo"e da cozinha "suja"... começou a festa.

Dancei a noite toda. A DJ Kizé está de parabéns! Os meus amigos (os do sexo masculino) estiveram mais interessados nas coisas "maravilhosas", principalmente, porque as repúblicas são de porta aberta, a entrada e saída de pessoal é constante.
Entretanto, descobrimos que não conseguiamos abrir a porta de casa do H. (o local onde supostamente iamos dormir). Às 04.00 a debandada foi geral, o destino era Noites Loucas, mas como já estava fechada, fomos a outro ao lado (de que não me lembro do nome).
Acabamos a "dormir" na residência, na sala da televisão, em cima dos bancos e alguns até mo chão apoiando a cabeça na almofada do "Gandhi" (o cão da residência).
Quando acordamos, chamámos a polícia e os bombeiros para entrarem na casa do h. Mas nada feito. Depois de muitas tentativas, a única solução foi um bombeiro entrar pela janela e atirar as nossas coisas pela janela (carteiras, chaves dos carros, etc). A "manhã" terminou no MacDonalds a comer uma refeição saudável: um Big Mac.